Cantor deixa legado com mais de 700 composições e 3 mil gravações.
Morreu nesta sexta-feira (8) o sambista Arlindo Cruz, aos 66 anos, oito anos depois de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico que o afastou dos palcos. O cantor, compositor e instrumentista é considerado um dos maiores nomes da história do samba brasileiro.
Natural do Rio de Janeiro, Arlindo Domingos da Cruz Filho começou a tocar cavaquinho ainda criança, influenciado pelo pai, Arlindão, que também era músico. Ganhou projeção nacional ao integrar o grupo Fundo de Quintal, ícone da renovação do samba nos anos 1980. Mais tarde, seguiu carreira solo e tornou-se autor de alguns dos sambas mais conhecidos do país, como O Show Tem Que Continuar, Meu Lugar, O Que É o Amor, Candura e Ainda É Tempo Pra Ser Feliz.
O sambista, que deixa mais de 700 composições gravadas e cerca de 3 mil registros como músico, gravou com nomes como Zeca Pagodinho, Maria Rita, Beth Carvalho, Alcione e Jorge Aragão. No Carnaval, era ligado a escolas como Império Serrano e X-9 Paulistana. Também marcou presença na televisão, especialmente no programa Esquenta, da TV Globo.
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