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Hospital do São Francisco em São Luís possui três motoristas, mas não tem ambulância







No final da tarde desta segunda-feira, 21, familiares de Thayanne Pereira Alves, de 32 anos, que morreu após esperar nove horas por atendimento adequado na unidade de saúde do bairro São Francisco, em São Luís, realizaram, juntamente com moradores da região, uma manifestação pacífica cobrando da Prefeitura de São Luís melhorias na unidade de saúde da comunidade. Segundo os moradores, o atendimento é precário e a estrutura do prédio necessita de reformas urgentes.


Entre as principais reclamações, os moradores denunciaram a ausência de uma ambulância na unidade e relataram o drama vivido por Thayanne, que, antes de morrer, teria aguardado por até cinco horas por um veículo que pudesse transferi-la para o Hospital Dr. Clementino Moura (Socorrão II). Mesmo após a chegada do veículo, a transferência não foi realizada, o que resultou na morte da jovem.


Segundo apuração do site Folha do Maranhão, a unidade de saúde do São Francisco, atualmente classificada pela prefeitura como uma UPA Municipal, conta com 126 profissionais cadastrados no sistema do Ministério da Saúde. Entre eles, estão três motoristas mas nenhuma ambulância está vinculada à unidade, o que levanta questionamentos sobre as funções desempenhadas por esses profissionais.


Ainda conforme o levantamento da Folha do Maranhão, a equipe da unidade é composta por 36 técnicos de enfermagem, 19 enfermeiros, 22 assistentes administrativos, 14 médicos clínicos, 5 farmacêuticos, 3 auxiliares de laboratório, 2 médicos oftalmologistas, 3 assistentes sociais, 2 médicos pediatras, 2 faxineiros, 2 copeiros, 2 auxiliares de escritório, 2 técnicos em patologia clínica, 2 cozinheiros, 1 supervisor administrativo, 1 gerente de serviços de saúde, 1 administrador, 1 auxiliar de farmácia e 1 auxiliar de logística.


Apesar do número expressivo de profissionais de saúde, moradores da comunidade denunciam a precariedade e a lentidão no atendimento. Reclamam ainda das condições estruturais do prédio, que apresenta rachaduras, falta de ar-condicionado e presença de mofo em diversos setores.

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