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Morre, aos 60 anos, o jornalista David Coimbra

                                           Morre, aos 60 anos, o jornalista David Coimbra 




O jornalista David Coimbra morreu nesta sexta-feira, aos 60 anos, em Porto Alegre. Ele estava internado desde domingo, dia 22, no Hospital Moinhos de Vento, na capital gaúcha. O cronista lutava contra um câncer desde 2013.

Dono de um texto leve, envolvente e bem-humorado, que misturava a vida cotidiana, o esporte e a cultura, David Coimbra assinava uma coluna diária no jornal Zero Hora e era participante ativo dos programas Timeline e Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, todos pertencentes ao Grupo RBS.

Ele assumiu a editoria de esportes do principal jornal gaúcho no início dos anos 1990. Foi a partir da cobertura da Copa do Mundo da França, em 1998, que ele passou a publicar os textos dos jogos da seleção brasileira com um estilo mais próprio, o que ajudou a mostrar seu talento como cronista.

David Coimbra gostava de brincar com as palavras, criar neologismos e aproximar o texto do leitor como se fosse uma conversa de bar – de alto nível. Publicou alguns livros solo e foi coautor de “A História dos Gre-Nais”, que conta a história mais que centenária de um dos principais clássicos de futebol do País.

O jornalista foi diagnosticado com um tumor em estágio avançado no rim esquerdo em 2013, e exames posteriores apontaram que a doença havia se espalhado através de metástases ósseas. Ele, então, passou a viver entre Porto Alegre e Boston, nos Estados Unidos, onde participou de um estudo clínico inovador para combater a doença. O tratamento deu resultados satisfatórios, e motivou o escritor a escrever seu último livro, “Hoje Eu Venci o Câncer”, publicado pela L&PM em 2018.

Nos últimos meses, David Coimbra voltou a sentir os efeitos da doença e precisou se afastar de suas funções em diferentes momentos para tratamento. No último dia 16, ele escreveu uma de suas últimas crônicas em Zero Hora sob o título “Quando quis morrer”, em que narrou o cotidiano difícil de combate à doença. E, em determinado trecho, escreveu: “Agora chegamos a uma parte importante: não deixei de amar a vida. Amo viver, amo a vida e sempre amarei. Mas não estava sendo recíproco”.

O jornalista deixa a mulher, Márcia, e o filho, Bernardo, de 13 anos.



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