Erosão provocada pela força do mar fez surgir enormes crateras no calçadão da Litorânea (Foto: Gilson Ferreira)
Há alguns meses, o calçadão da Avenida Litorânea, mais precisamente no trecho que corresponde ao prolongamento da via, sentiu os efeitos da fúria da natureza, quando a faixa de areia da Praia do Caolho foi encoberta pelo mar agitado, que chegou à calçada e abriu nela duas crateras. A forte ressaca das águas salgadas engoliu alguns metros de pista, e derrubou a ‘rampa’ de terra que sustentaria o logradouro, deixando expostos revestimentos de fios elétricos.
Atualmente, as crateras estão interditadas por redes, mas algumas pessoas, ao fazerem suas corridas e caminhadas, transitam bem próximo ao local cercado. “Se esse lado da calçada representasse risco, você não acha que ele também não estaria interditado?!”, questionou, em tom de exclamação, um homem que caminhava pelo local à jornalista do Jornal Pequeno, na manhã de ontem (23), durante a apuração para esta matéria.
Bem próximo à parte destruída da estrutura, há um guarda-sol gigante, uma caixa de isopor, e algumas cadeiras de plástico na cor branca; e, uma mulher sentada em uma delas. É a vendedora de coco Cláudia Rodrigues, que disse ter instalado sua barraca no local há aproximadamente quatro meses. “Lembro-me, sem saber ao certo a data, que logo após de minha chegada aqui, o mar derrubou a pista da calçada, e que com algumas chuvas, a situação ficou pior”, afirmou Cláudia.
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